Tráfico de animais em Minas gera R$ 2 milhões em multas

Conforme a Semad, Norte de Minas é a principal rota do tráfico O tráfico de animais silvestres movimenta grande quantidade em dinheiro e coloca em risco a diversidade da fauna. É crime sujeito a multa, que pode chegar a quase R$ 9 mil por espécime, e até prisão. Somente em 2016 foram 1.563 espécimes apreendidas em 18 operações, com aplicação de R$ 2.207.825,98 em multas. No Estado, as espécimes que têm sido mais traficadas são o pássaro Canário-da-terra, também conhecido como Chapinha, e o Trinca-ferro (tempera-viola). O Trinca-ferro é um dos pássaros silvestres mais visados pelos traficantes, especialmente pelo seu canto. Já o Canário-da-terra, por ser um animal territorialista, é bastante utilizado para a prática de rinhas. De acordo com o coordenador de Fiscalização de Recursos Faunísticos da Semad, Diego Maximiano, a região Norte de Minas Gerais está entre as principais rotas de tráfico de animais. “ O Norte é muito visado devido à sua posição estratégica, o entroncame...