Policial à paisana reage a confusão e mata torcedor em ginásio
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| Márcio (foto) morreu dentro do ginásio. Confusão foi durante a final de uma copa de futsal; um segundo torcedor foi vítima de bala perdida. |
Na noite
de sexta (12/12) aconteceu uma trágica confusão durante a disputa da final da
Copa dos Comerciantes, no ginásio poliesportivo de Águas Vermelhas. A partida
era disputada entre as equipes ‘Os Incríveis’ versus ‘Fénix’, quando, ainda no
1º tempo, um pequeno grupo de torcedores, que consumia bebidas alcoólicas,
passou a tumultuar o jogo, inclusive invadido a quadra.
Já no 2º
tempo, após um lance duvidoso, o mesmo grupo de torcedores voltou a invadir a
quadra para agredir um dos árbitros, ocasião em que houve uma confusão, com
troca de agressões e um policial à paisana, identificado por Breno, tentou
intervir para apaziguar a confusão, mas acabou entrando em luta corporal com os
torcedores.
Posteriormente,
o torcedor Márcio Antônio de Souza, popular Pá, aparentando 35 anos, o mais
exaltado da confusão, pegou um canivete e um foguete em uma bolsa, partindo
para cima do policial, que reagiu atirando em Pá, que morreu no local.
Durante a confusão generalizada, um dos tiros acertou as nádegas do espectador Altieres Gonçalves, que tinha acabado de chegar ao ginásio para assistir a reta final da partida. Em contato com a reportagem, Altieres informou que foi vítima de “bala perdida”. Ele fez exames no hospital de Pedra Azul e passa bem.
As imagens da confusão estão no vídeo abaixo.
O caso
está gerando enorme repercussão em Águas Vermelhas e muitos estão questionando a
ação do policial por ter efetuado seis disparos, conforme testemunhas.
Por telefone,
a reportagem conversou com o policial Bernardo, de Águas Vermelhas. Ele
informou que o torcedor baleado tem várias passagens pela polícia, dentre elas:
lesão corporal, ameaça e vias de fatos. Disse também que foi encontrado uma
porção de cocaína no bolso do torcedor, que é natural de Águas Vermelhas e estava residindo em Belo Horizonte.
A apuração
de tudo está ocorrendo na Delegacia da Polícia Civil de Pedra Azul.
O
policial foi conduzido por auto de prisão em flagrante e o juiz da Justiça
Militar já relaxou a sua prisão considerando excludente de ilicitude, que é uma situação prevista
no Direito Penal brasileiro, que torna a conduta do policial como a legítima
defesa.
Imagens mostram o policial com camiseta vermelha em luta corporal com os torcedores.

NÃO ESTOU DISCUTINDO A QUESTÃO DA LEGÍTIMA DEFESA, mesmo porque não tenho elementos para, com responsabilidade, fazê-lo. Mas uma coisa me chamou muito a atenção…O juiz militar relaxou a prisão? E quem disse que foi crime militar? É cada uma….
ResponderExcluirErrado ,ele tinha que conter ,nao atirar, ou atirar nas pernas ara itimidar,e quem ta santido a dor e a mãe que sofreu pra coloca no mundo ,e não estava preparada perde um filho ,e aguas vermelhas sempre que manda e esses que da um de bom ,cade o secretário de esportes que nao coloco policiamento, isso e o brasil.
ResponderExcluirDe valente assim cemitério tá cheio ,nada justifica tirar a vida de alguém mais pelo visto cara não era flor que se cheira , e eu no lugar do policial faria o mesmo , vo trocar soco com uma arma na cintura ? Correndo risco do cara pegar e me matar.
ResponderExcluirExatamente ! Agora fazer disparos na cabeça ,isso foi execução..
ExcluirTotalmente despreparado
ExcluirPoliciais militares sempre despreparados. Houve muita imprudência e imperícia no conjunto da ação. Havia outros meios para controlar a situação desde o início.
ResponderExcluirJustiça aos familiares pq mãe nenhuma coloca o seu filho no mundo pra os de farda matar fosse legítima defesa ele tinha prendido o alto não matado
ResponderExcluirPegou um canivete e tentou acertar o policial armado, já dá pra ver que inteligência não era o forte do rapaz. PÁ foi o único responsável pela própria morte caçou achou.
ResponderExcluirSe o cara não tá com arma de fogo, o policial tinha que atirar na perna, pode ser que esse policial aproveitou o momento
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